RÁDIO PALÁCIO - Rede Movimento de Rádios 24h

Pesquisar neste blog

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

UNE investe em caixas de cerveja, garrafas de uísque escocês e de vodca

A brava UNE que já foi orgulho nacional agora é patrocinada por presentes recebidos de Lula e conivência da Dilma, comprada, também aderiu à corrupção e improbidade.
Celso Brasil

Com a UNE filiada ao governo, eles bebem e você paga

VEJA - 29-10-2011
O TCU investiga repasses de dinheiro do governo à UNE. Já descobriu que parte dos recursos foi usada em festas e na compra de uísque, vodca, cerveja...

Voz rouca: Com o patrocínio do governo, hoje os estudantes ligados à UNE promovem manifestações em prol de causas de interesse do patrocinador   
Voz rouca: Com o patrocínio do governo, hoje os estudantes ligados à UNE promovem manifestações em prol de causas de interesse do patrocinador (Pedro Ladeira/Frame)
Fundada em 1937, a União Nacional dos Estudantes (UNE) foi protagonista de inúmeros episódios de luta por ideais republicanos. Na década de 40, combateu a influência do fascismo europeu no Brasil. Durante os anos mais trevosos do regime militar, seus principais líderes empunharam armas para reivindicar democracia. Essa gloriosa história pertence ao passado. A moçada agora quer sombra, uísque, gelo e água fresca grátis em troca de servidão automática ao governo. Contestação é coisa de otário. Os líderes da principal entidade estudantil brasileira dissipam sua náusea burguesa com garrafas de vodca, uísque, gelo e caixas de cerveja pagos com nosso dinheiro.  Compram tênis e bolsas Puma, Nike ou Adidas, símbolos do “imperialismo”, e mandam a conta para os proletários brasileiros que trabalham e pagam impostos.
A atuação pelega da UNE  de hoje envergonha seus heróis do passado. Dominada por parasitas do PCdoB desde os primórdios, a entidade perdeu a força, a voz — e o pudor. Desde 2003, recebeu 42 milhões de reais de dinheiro tomado pelo governo dos proletários brasileiros e entregue aos pequeno-burgueses que fingem estudar. O Tribunal de Contas da União (TCU) resolveu esmiuçar a aplicação desses recursos e deparou com gravíssimos indícios de irregularidades.
Despesas injustificáveis, descritas em notas fiscais suspeitas, amontoam-se nas prestações de contas investigadas.
Somente em um convescote da UNE de 2008, apelidado de Caravana Estudantil da Saúde, o TCU suspeita que mais de 500.000 reais tenham sido roubados. Essa foi a quantidade de dinheiro que sobrou depois que todas as despesas previstas foram pagas. A UNE devolveu os recursos? Não. Como todo militante adulto da corrupção, a entidade dos jovens mandou avisar que gastou o dinheiro do povo com “assessorias”. “Não tenho conhecimento de irregularidades", diz Daniel Iliescu, presidente da UNE que assumiu há quatro meses. "Se houver e formos notificados pelo TCU, vamos corrigi-las”. Notas fiscais analisadas pelo tribunal mostram que a “revolução pela garrafa” é a nova palavra de ordem da UNE. Sob a fachada de promover Atividades de Cultura e Arte da UNE, em 2007, os pequeno-burgueses da UNE beberam caixas e caixas de cerveja, garrafas de uísque escocês e de vodca. Diz o procurador do TCU Marinus Marsico: “É evidente o descaso da UNE com o patrimônio público. Fico estarrecido de ver tanto dinheiro do povo usado sem obediência aos princípios da moralidade”. Continuem assim, jovens revolucionários da garrafa, um ministério os espera.

sábado, 29 de outubro de 2011

Agora as provas são contundentes - Mistério da Corrupção dos Esportes

Em um ambiente podre, quanto mais se mexe, mais o cheiro fétido se acentua.
Celso Brasil

Nesta página você vê os documentos e todos
os detalhes surpreendentes após o vídeo!

O esquema de Agnelo

Em vídeo, testemunha-chave conta bastidores da teia de corrupção montada no Ministério do Esporte pelo

ex-ministro Agnelo Queiroz. Aparecem nomes e funções dos envolvidos na rede que desviou recursos públicos para ONGs de fachada e empresas fantasmas 

Claudio Dantas Sequeira
chamada.jpg
DESVIOS MILIONÁRIOS
Como ministro do Esporte, o governador do DF
promoveu uma série de acordos ilegais

IstoE_Agnelo_255.jpgNa semana passada, ISTOÉ obteve com exclusividade o inteiro teor de um explosivo depoimento gravado em vídeo por Geraldo Nascimento de Andrade, testemunha-chave das denúncias sobre o esquema de desvio de verbas com ONGS do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Como motorista, arrecadador e até como laranja para empresas fantasmas, Andrade serviu por mais de quatro anos a essa rede de corrupção. Ele é um homem simples, de 25 anos, que na maior parte do tempo esteve preocupado em garantir uma subsistência modesta. Numa gravação de quase duas horas, Andrade conta tudo o que testemunhou e executou para o grupo. Seu relato, nunca revelado na íntegra, impressiona pela riqueza de detalhes e foi repetido por ele à Polícia Civil e ao Ministério Público. As declarações de Andrade foram checadas pelas autoridades, cruzadas com documentos e ofícios internos do Ministério, aos quais ISTOÉ também teve acesso exclusivo. O material embasou duas denúncias já acolhidas pela Justiça Federal e que correm sob segredo de Justiça. Com esse conjunto é possível traçar pela primeira vez um organograma de quando foi instalado, como atuavam, como era feita a distribuição da propina e o papel de cada operador no complexo esquema de dreno de recursos públicos montado no Esporte (leia quadro na pag. ao lado). A gravação deixa evidente que a teia de falcatruas que irrigou o caixa do PCdoB foi iniciada e bem azeitada pelo ex-ministro do Esporte e antecessor de Orlando Silva, Agnelo Queiroz, hoje governador do Distrito Federal. O depoimento de Andrade ajuda a demonstrar, com minúcias, como Agnelo organizou esse propinoduto para sugar dinheiro no Ministério do Esporte – operação que se manteve sob administração do PCdoB com Orlando Silva.
img.jpg
"O cabeça dessa quadrilha era o Agnelo, porque ele
liberava o dinheiro para o esquema. Ele liberava o
dinheiro, o João Dias pegava e fazia os contatos. O Miguel
abria as empresas e arranjava pessoas. O esquema
foi até 2009 (...) A gente fazia 20 saques por semana"
Geraldo Nascimento de Andrade, funcionário das ONGs beneficiadas,
laranja em empresas fornecedoras e encarregado de repassar as propinas
Ofícios internos do Ministério do Esporte e dados do processo sigiloso que corre na 10ª Vara Criminal da Justiça Federal em Brasília, obtidos por ISTOÉ, dão ainda mais substância à denúncia de Andrade e confirmam que o policial militar João Dias Ferreira tem motivos de sobra para poupar Agnelo das denúncias que acabaram derrubando Orlando Silva. Esses documentos atestam que a Federação Brasileira de Kung-Fu (Febrak), de João Dias, foi a primeira ONG do esquema a entrar no Ministério, ainda na gestão Agnelo, em 2005. E os convênios assinados em 2006, após sua saída, com a Associação João Dias de Kung Fu, o Instituto Novo Horizonte e a Associação Gomes de Matos – todas elas ligadas ao PM – levam a chancela de um intrigante personagem: Rafael Barbosa. Médico por formação, homem da mais inteira confiança de Agnelo, Barbosa era, na época, secretário Nacional de Esporte Educacional. A ligação entre os dois é tão estreita que o ex-ministro, depois de deixar a pasta, nomeou Rafael Barbosa como seu adjunto na diretoria da Anvisa. Mais tarde, eleito governador do DF, Agnelo entregou-lhe a Secretaria de Saúde, cargo que ele ocupa até hoje.
img1.jpg
"Estou gravando isso aqui porque, se alguma coisa acontecer comigo,
foi Agnelo, o Miguel (Santos de Souza, empresário que operacionalizou
o esquema) e o João Dias (Ferreira, o PM que denunciou as fraudes).
A atual esposa do Miguel já me falou que tinham dois ou três carros
me procurando...Vou gravar isso aqui, deixar para todo mundo ver.
Vou falar a verdade de tudo o que aconteceu"
Uma análise mais detalhada do contrato com a Febrak, de João Dias, com o ministério dá um exemplo bastante preciso de como funcionou o conluio. A proposta do convênio de R$ 2,5 milhões para atender dez mil crianças, pelo Segundo Tempo, teve tramitação acelerada. Ganhou carimbo de “urgente” e, em apenas três dias, chegou à mesa de Rafael Barbosa. Em 12 de abril, ele assinou ato de autorização, atestando a “proficiência” da Febrak e dando prazo de dois dias para que a comissão constituída pelo ministro concluísse sua análise. O ato de Barbosa desconsiderou o despacho do coordenador técnico do Ministério, Marcos Roberto dos Santos. O analista, em 22 de março, registrou que vinha se manifestando “diversas vezes em reuniões e documentos à diretoria” sobre a necessidade de averiguação in loco das “atividades inerentes ao desenvolvimento do programa”. O próprio Orlando Silva, então secretário-executivo, alertou para a recomendação de “vistoria prévia das instalações”, antes que se assinasse o contrato.

Diante da pressão interna, a secretária-adjunta de Barbosa, Luciana Homrich, determinou a vistoria e recomendou o nome de Santos, o coordenador técnico, “por ter sido ele mesmo a proceder a análise técnica”. Mas, misteriosamente, isso não aconteceu. A vistoria acabou nas mãos de dois companheiros partidários, o técnico Denizar Dourado e a assessora internacional do Ministério, Flaurizia Rodrigues. A dupla assinou a declaração, datada de 3 de maio, obtida por ISTOÉ, atestando “as boas condições” para a execução do projeto Segundo Tempo nas instalações da Febrak. Um ano depois, no entanto, uma auditoria do próprio ministério constataria o oposto. Registre-se que Dourado é membro da diretoria estadual do PCdoB e Flaurizia, além de integrar as fileiras do partido, ganhou cargo comissionado no governo de Agnelo no DF. Além de não ter estrutura física para prestar o serviço encomendado, a Febrak, conforme um relatório com balanço patrimonial de dezembro de 2004, consultado por ISTOÉ, detinha patrimônio de apenas R$ 90 mil. Ou seja, não possuía recursos para arcar com a contrapartida de R$ 462 mil exigida pelo governo.
img2.jpg
“Vi o rosto do Agnelo (quando entregou o dinheiro), vi o rosto do rapaz
que trabalha com ele, um homem forte e calvo. Eles me conhecem, não têm
como mentir. Bota esses caras no detector de mentiras! Eu provo que
saquei o dinheiro. Tem filmagem minha e do Eduardo (Tomaz, o tesoureiro
do esquema), tem filmagem minha e do João Dias, tem filmagem minha
e do Miguel entrando no banco, sacando dinheiro”
No tempo em que trabalhou para o esquema, Geraldo Nascimento de Andrade pôde testemunhar a desenvoltura de outras empresas e ONGs de fachada. O procedimento era sempre o mesmo. “O cabeça dessa quadrilha era o Agnelo, porque ele liberava o dinheiro”, afirma a testemunha. Numa tentativa de tentar abafar o caso, Agnelo chegou a mover um processo, também obtido pela reportagem, contra o delegado da Polícia Civil Giancarlos Zuliani, responsável pela operação que prendeu João Dias e mais quatro pessoas envolvidas na corrupção do Ministério do Esporte. Sem prerrogativa para investigar o ex-ministro, o delegado concentrou-se nas atividades do PM e em seu círculo de relações. Obteve, com autorização judicial, a quebra do sigilo telefônico dessas pessoas e comprovou a ligação umbilical entre Agnelo e o policial militar. “João Dias é quase um filho para Agnelo”, confirma Andrade. Segundo ele, o PM e o ex-ministro lucraram juntos nas fraudes. “O ministro Agnelo ganhou bastante dinheiro. Dá para ver o roubo, tá na cara de todo mundo! Se o João Dias tem R$ 2 milhões em imóveis e tem duas academias, cada uma no valor de R$ 1 milhão, quanto é que o Agnelo não tem?”, ironiza.

As acusações de Andrade são fortes, e ele pagou por elas com limites à sua liberdade. Há um ano, quando gravou o vídeo, ele foi ameaçado de morte por João Dias e acabou entrando para o Programa de Proteção a Testemunhas. Hoje vive escondido. Em vários trechos do DVD, explica que gravou o depoimento como garantia de vida. Temia ser morto pelo PM, a quem acusa de chefiar uma milícia na cidade-satélite de Sobradinho, sede da maior parte das ONGs. “Havia um esquema para me matar. O João Dias tem uma miliciazinha. Eles queriam me apagar por queima de arquivo, só para proteger o Agnelo e toda essa corja aí”, diz. Durante a campanha eleitoral de 2010, assessores do candidato Joaquim Roriz (PSC) tentaram usar pequena parte do depoimento de Geraldo Nascimento Andrade contra Agnelo Queiroz. No trecho, ele confessava ter entregue pessoalmente a Agnelo, quando ministro, a quantia de R$ 256 mil, fruto do esquema de corrupção. A campanha petista recorreu à Justiça Eleitoral e conseguiu proibir a veiculação da denúncia na campanha de Welian Roriz, candidata ao governo do DF. Partes do relato, no entanto, foram parar no Youtube. Somente a íntegra do depoimento agora revelado por ISTOÉ, no entanto, permite que, com o cruzamento dos dados disponíveis em processos judiciais, se chegue aos nomes e papel de cada membro dos esquema.
img3.jpg
"Os saques eram feitos em dinheiro vivo. Sempre. A distribuição era
quase na hora. Às vezes, eles ficavam na porta do banco esperando a gente
em carros diferentes. Todas as empresas tinham a mesma conta. Todas as
empresas tinham o mesmo endereço: na 711 Norte e na 303. O Miguel colocou
algumas das empresas que tinha num apartamento lá, que usava para outros fins”
A importância do testemunho de Andrade é indiscutível. Ele trabalhava para o empresário Miguel Santos Souza, responsável por criar empresas de fachada e recrutar ONGs interessadas em participar do esquema. Antes de desaparecer do mapa, Andrade apontou pessoas que poderiam confirmar sua versão. “Se um dia acontecer alguma coisa comigo, podem procurar o Carlos Eduardo Chuquer, o Murilo Quirino, o George Paul Wright. Eles vão falar o que acontecia nas empresas, porque eles também vão estar em risco”, afirmou. Ele explica, ao longo da fita, que essas pessoas também foram contratadas como laranjas do esquema. Miguel, por exemplo, ficou incumbido de criar empresas de fachada em nome dessas pessoas. A partir daí, emitia notas fiscais frias para forjar gastos das ONGs que recebiam o dinheiro do Ministério dos Esportes. Chuquer era o representante da empresa Transnutri Distribuidora de Alimentos Ltda., com sede no Rio de Janeiro, e cujo diretor é Wright. Quirino, por sua vez, era da Infinita Comércio. O motorista acrescenta que fez pagamentos em cash a ONGs no Rio, em Santa Catarina e Goiás. As fraudes também atingiram convênios do Ministério do Trabalho e do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT). Documentos obtidos por ISTOÉ comprovam a versão. A empresa JG Comércio, que tinha o motorista Andrade como sócio e que emitia notas frias, foi contratada por mais de R$ 1 milhão pela Fundação Oscar Rudge, do Rio, num convênio do Programa Primeiro Emprego. Já o MCT firmou com o Instituto Novo Horizonte três convênios fraudados e hoje cobra ressarcimento de R$ 3,6 milhões.
img4.jpg
"Está no meu nome a JG (empresa que fornecia alimentos para
as ONGs). Mas não tenho os 100 mil que estão no contrato.
Dos 5 milhões que passaram na JG, não tenho nenhum real na
minha conta. O que eu fazia? Minha função era sacar dinheiro
e entregar para o pessoal, os donos das ONGs"
Outra prova irrefutável do tratamento privilegiado dado a João Dias na gestão Agnelo é que a Febrak recebeu do Ministério do Esporte, um mês após a assinatura do contrato, todo o material prometido: dez mil camisetas “Segundo Tempo”, 2,5 mil bolas para práticas esportivas e 80 mil pares de redes de vôlei, futebol de campo, futsal e basquete. Os ofícios de liberação de material esportivo, obtidos com exclusividade por ISTOÉ, trazem a assinatura de próprio punho de Agnelo Queiroz. Da mesma forma, o secretário Rafael Barbosa – sempre ele, o amigo fiel – assina o pedido de liberação da segunda parcela do convênio com a Febrak, no valor de R$ 730 mil, sem que a entidade tivesse entregado a prestação de contas parcial – como exige a norma. Em apenas cinco dias, o pagamento foi feito, com autorização do subsecretário de Orçamento do Ministério, Cláudio Monteiro, que acompanha Agnelo desde os tempos de deputado federal. Ressalte-se que, durante a gestão de Agnelo no Esporte também foram firmados convênios fraudulentos de mais de R$ 5 milhões com três entidades ligadas ao PCdoB e a Agnelo: a Federação dos Trabalhadores no Comércio (Fetracom), a Liga de Futebol Society do DF e o Sindicato de Clubes e Entidades de Classe Promotoras do Lazer (Sinlazer). A Fetracom, por exempo, é dirigida por Geralda Godinho, nomeada pelo governador como administradora do Riacho Fundo II, uma cidade-satélite da capital.
IMG5.jpg
IMG6.jpg
IMG7.jpg
SÓ FACHADA
A fornecedora de alimentos para as ONGs estava registrada
em nome do motorista Geraldo Nascimento de Andrade
IMG9.jpg

IMG8.jpg 



Revista Época - 28 de outubro de 2011
Agnelo na mira

Uma investigação da polícia mostra que o governador de Brasília ajudou um PM a fraudar provas para se defender de denúncias de desvio de recursos

ANDREI MEIRELES, MARCELO ROCHA E MURILO RAMOS
agora é ele O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Diálogos gravados pela polícia (acima) sugerem que ele ajudou João Dias a forjar provas para acobertar desvios no Ministério do Esporte (Foto: Carlos Silva/Esp. CB/D.A Press)


Orlando Silva perdeu o cargo de ministro do Esporte, na semana passada, abalado por denúncias de desvio de dinheiro. Seu substituto, Aldo Rebelo, também do PCdoB, recebeu do Palácio do Planalto a missão de moralizar a pasta. Para a Justiça, no entanto, a questão é outra. Nos próximos dias, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) receberá um processo com nove volumes e quatro apensos, que corre na 10ª Vara Federal, em Brasília. As informações, a que ÉPOCA teve acesso, mostram que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), antecessor de Silva, é suspeito de ter se beneficiado das fraudes.
O conjunto contém gravações, dados fiscais e bancários, perícias contábeis e relatórios de investigação. As peças da ação penal vistas por ÉPOCA incluem o relatório nº 45/2010, que contém os diálogos captados em interceptações telefônicas, com autorização judicial, feitas entre 25 de fevereiro e 11 de março do ano passado. As conversas mostram uma frenética movimentação de Agnelo Queiroz e do policial militar João Dias para se defender em um processo. Diretor de duas ONGs, Dias obteve R$ 2,9 milhões do programa Segundo Tempo para ministrar atividades esportivas a alunos de escolas públicas. Nas conversas, Dias quer ajuda para acobertar desvios de conduta e de dinheiro público. Ele busca documentos e notas fiscais para compor sua defesa em uma ação cível pública movida pelo Ministério Público Federal. O MPF cobra de Dias a devolução aos cofres públicos de R$ 3,2 milhões, em valores atualizados, desviados do Ministério do Esporte.
COOPERAÇãO O professor Roldão  de Lima (acima)  é acusado de  ter fornecido documentos para a defesa de João Dias (ao lado, à esq.). O encontro entre eles foi filmado pela polícia. Ao lado, carros pertencentes ao policial militar. Entre eles está um Camar (Foto: Igo estrela/ÉPOCA e Dida Sampaio/AE (2))
MAIS FAXINA
O ex-ministro do Esporte Orlando Silva, do PCdoB, no Palácio do Planalto, após sua demissão, na semana passada. Ele foi substituído pelo colega de partido Aldo Rebelo, que recebeu a missão de moralizar a pasta  
(Foto: Sérgio Lima/Folhapress e Lula Marques/Folhapress)
MAIS FAXINA O ex-ministro do Esporte Orlando Silva (no alto), do PCdoB, no Palácio do Planalto, após sua demissão, na semana passada. Ele foi substituído pelo colega de partido Aldo Rebelo (acima), que recebeu a missão de moralizar a pasta (Foto: Sérgio Lima/Folhapress e Lula Marques/Folhapress) Personagem da crônica política de Brasília, João Dias ajudou, com suas declarações, a derrubar Orlando Silva na semana passada. Dias nem precisou apresentar provas de que Silva teria recebido pacotes de dinheiro na garagem do ministério. Suas acusações levaram à sexta baixa no primeiro escalão da equipe da presidente Dilma Rousseff. O pretexto para a demissão foi a abertura, na terça-feira, de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar a acusação de Dias e denúncias de que o Ministério do Esporte se transformara num centro de arrecadação de dinheiro para o PCdoB. Com a queda de Orlando Silva, o foco se transfere para o governador Agnelo Queiroz, contra quem existem suspeitas ainda mais consistentes.

Os principais interlocutores nas conversas gravadas pela polícia são João Dias, Agnelo Queiroz, o advogado Michael de Farias (defensor do policial) e o professor Roldão Sales de Lima, então diretor da regional de ensino de Sobradinho – cidade-satélite de Brasília onde atuavam as duas ONGs de João Dias. Era com Lima que Dias tratava do cadastro das crianças carentes que deveriam ser beneficiadas pelo programa Segundo Tempo. Na ação cível há um dado impressionante: as ONGs de João Dias receberam recursos para fornecer lanches para 10 mil crianças. Mas só atenderam, de forma precária, 160.
O inquérito foi uma tentativa de produzir um dossiê para inviabilizar a minha candidatura  "
Agnelo Queiroz, governador do DF 
Pressionado pelo Ministério Público, Dias foi à luta para amealhar elementos capazes de justificar tamanho disparate. Às 12h36 do dia 4 de março de 2010, ele telefonou para Agnelo Queiroz, então diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Dias pediu a Agnelo para “dar um toque” em Lima e reforçar seu pedido de ajuda ao professor. Dias queria que Lima fornecesse documentos para sua defesa. Na gravação, ele avisa que vai marcar um encontro entre Agnelo e Lima, para que esse pedido seja feito pessoalmente. Menos de uma hora depois, Dias, que estava num restaurante com Lima, telefonou novamente a Agnelo. Entregou o celular para Lima falar com ele. De acordo com a transcrição dos diálogos, feita por peritos do Instituto de Criminalística do Distrito Federal, Agnelo diz a Lima que precisa de sua ajuda. Afirma que vai combinar com João Dias para os três conversarem, porque Roldão (Lima) “é peça-chave neste projeto”.
Qual seria o projeto? Segundo a investigação da polícia, trata-se de apresentar uma defesa à Justiça Federal capaz de livrar Dias da cobrança milionária. Pouco antes das 13 horas do dia 9 de março, o advogado Michael de Farias disse a Dias para ficar tranquilo, que tudo estaria pronto para ser entregue à Justiça três dias depois. Só faltaria, disse Michael, “agilizar a questão do Roldão (Lima)”. Na gravação, Michael afirma que eles “já vão confeccionar os documentos só para o Roldão assinar, já vai tudo pronto”. Dias diz que dessa forma fica melhor e, em seguida, liga para Agnelo e marca um encontro para uma conversa rápida e urgente. Cerca de duas horas depois, Dias volta a telefonar a Agnelo e adia o encontro.
Dos cofres públicos para o bolso (Foto: reprodução)
No final da tarde do dia 9, Dias falou com Lima. O professor Lima disse que ficou até de madrugada numa reunião em que foram fechadas “as planilhas, os projetos”. De acordo com a polícia, Lima estava no escritório do advogado Michael. No dia seguinte à tarde,
Michael disse a Dias que já havia “confeccionado a defesa e as cartas de Roldão (Lima)”. Até aquele momento, Lima não assinara nada. À noite, Dias ligou para dois celulares de Agnelo e deixou o mesmo recado nas secretárias eletrônicas: “O prazo máximo para apresentar a defesa é sexta-feira, preciso muito de sua ajuda”. Às 20h22, Dias finalmente consegue falar com Agnelo e avisa “que sexta-feira tem de apresentar o negócio lá”.
A polícia descobriu, pelas conversas grampeadas, onde Lima se encontraria com Dias para entregar os documentos a ser incorporados a sua defesa. O encontro ocorreu no Eixo Rodoviário Norte, uma das principais avenidas de Brasília, no começo da tarde da sexta-feira 12 de março. Dias parou seu Ford Fusion e ligou o pisca-alerta. Em seguida, Lima parou seu Fiat Strada atrás e entrou no automóvel de Dias. Eles não sabiam, mas tudo era fotografado por agentes da Divisão de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal. As imagens mostram que Lima carregava uma pasta laranja ao entrar no carro de Dias. Saiu do veículo sem ela. Três horas depois, os advogados de Dias entregaram sua defesa na Justiça Federal.
De nada adiantou todo esse esforço. Um laudo da PF constatou que havia documentos “inidôneos” na papelada apresentada pela defesa de Dias. Três semanas depois, ele e outras quatro pessoas foram presas por causa de fraudes e desvio de dinheiro público no Ministério do Esporte. Mesmo com todas as evidências registradas nas gravações de suas conversas, Dias nega ter recorrido a Agnelo para ajudá-lo em sua defesa. O professor Lima afirma que, nas conversas por telefone e nos encontros com Dias, só falava de política. Mas admite que, “num dos encontros, João Dias me passou o telefone para conversar com Agnelo”. Lima afirma não se lembrar da pasta laranja entregue no encontro.
As gravações telefônicas revelam também uma intimidade entre Agnelo Queiroz e João Dias, que os dois hoje insistem em esconder. A relação entre os dois envolveu a intensa participação do PM na campanha de Agnelo para o governo do Distrito Federal no ano passado. Eles afirmam que estiveram juntos apenas nas eleições de 2006, quando Agnelo concorreu ao Senado, e Dias a uma cadeira na Câmara Legislativa – ambos pelo PCdoB. Os diálogos em poder da Justiça mostram outra realidade. No dia 4 de março de 2010, Dias perguntou a Agnelo como estavam os preparativos para o dia 21 de março, data em que o PT de Brasília escolheria seu candidato ao governo. Agnelo disse que estavam bem, seus adversários estavam desesperados. Em resposta, Dias afirmou que ele e o major da PM Cirlândio Martins dos Santos trabalhavam para sua candidatura nas prévias do PT em várias cidades-satélite de Brasília. Na disputa, Agnelo derrotou Geraldo Magela, hoje secretário de Habitação do Distrito Federal.
Em um encontro filmado pela polícia, João Dias recebeu uma pasta do professor Lima. Logo depois, entregou sua defesa  
Em outra gravação, Dias informa Agnelo sobre o resultado de uma pesquisa eleitoral em que ele ultrapassara o ex-governador Joaquim Roriz. ÉPOCA ouviu de integrantes da campanha de Agnelo que, mesmo depois de sua prisão, Dias teve papel importante nas eleições. A campanha de Weslian Roriz – mulher de Roriz, que o substituiu na disputa – mostrou na TV um dos delatores do envolvimento de Agnelo nas fraudes no Ministério do Esporte. Isso teve impacto na campanha do ex-ministro. Quem deu a solução foi Dias: com poder de persuasão, ele convenceu uma tia da testemunha a desqualificar seu depoimento na televisão. Mais tarde, a tia foi agraciada com um emprego no governo. No novo governo, Dias foi beneficiado. Indicou seu melhor amigo, Manoel Tavares, para a presidência da Corretora BRB, o banco do governo do Distrito Federal.
O governador e ex-ministro Agnelo Queiroz respondeu por escrito a 13 perguntas feitas por ÉPOCA. Ele afirma que o inquérito da Polícia Civil é montado. “O inquérito foi uma tentativa de produção de um dossiê para inviabilizar a (minha) candidatura”, diz Agnelo. “A origem do inquérito infelizmente foi direcionada por uma parte da Polícia Civil, ainda contaminada pelas forças políticas do passado. Uma farsa.” Agnelo diz que ele e João Dias eram “militantes da mesma agremiação partidária, ambiente em que surge o conhecimento” e que é “fantasiosa” a afirmação de que acolheu “indicação de João Dias para cargos no governo”.
Apesar de continuar na Polícia Militar, Dias tornou-se um próspero empresário. Em outro relatório da polícia em poder da Justiça Federal, de número 022/2010, gravações telefônicas mostram que Dias é o verdadeiro dono de academias de ginástica registradas em nome de laranjas. “Tal fato é um forte indício de que João Dias está utilizando as academias para ‘lavar’ o dinheiro oriundo de supostos desvios de verbas públicas”, diz o relatório policial. Dias tem quatro carros importados. O mais vistoso é um Camaro laranja, 2011, importado do Canadá em julho. Em entrevista a ÉPOCA, ele afirmou que adquiriu o Camaro numa transação comercial. O veículo está registrado em nome do motorista Célio Soares Pereira. Célio é o empregado de Dias que diz ter entregado dinheiro no carro do então ministro Orlando Silva na garagem do Ministério do Esporte.
Em depoimento à Polícia Federal, Dias mudou sua versão sobre a entrega de dinheiro a Silva. Ele disse que era “muito pouco provável que o ministro (Orlando Silva) não tivesse visto a entrega dos malotes (de dinheiro)”. Diferentemente de Dias, Geraldo Nascimento de Andrade – principal testemunha de acusação contra Agnelo Queiroz sobre desvio de dinheiro do Ministério do Esporte – confirmou, em todos os depoimentos, ter pessoalmente entregado R$ 256 mil a Agnelo. Em um vídeo a que ÉPOCA teve acesso, Andrade descreve com detalhes como fez dois saques no Banco de Brasília, transportou e entregou o dinheiro ao atual governador.
Andrade sabe mais. Na gravação, ele liga as fraudes no Esporte ao Ministério do Trabalho. Andrade afirma que notas frias foram usadas para justificar despesas fictícias em convênios do programa Primeiro Emprego. O maior convênio apontado por Andrade, de R$ 8,2 milhões, foi firmado com a Fundação Oscar Rudge, do Rio de Janeiro. Andrade, que morava em Brasília, afirma ter ido ao Rio de Janeiro para sacar dinheiro da conta de um fornecedor da fundação, uma empresa chamada JG. Ele diz que passava os valores para representantes da entidade. A presidente da fundação, Clemilce Carvalho, diz que a JG foi contratada por pregão e prestou os serviços. Filiada ao PDT, mesmo partido do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ela foi candidata a deputada federal em 2006. Lupi está ameaçado de perder o emprego na reforma ministerial, planejada para o início de 2012. Os ministérios do Esporte e do Trabalho têm, em comum, o fato de ser administrados há anos pelos mesmos partidos da base de apoio ao governo federal. O modelo dá sinais de que começa a ruir.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

FARCs e Lula - Tudo pronto para garantir o totalitarismo


Diga-me com quem andas e...
Hoje, sabidamente envolvido com as FARCs, os corruptores da democracia que tomaram o poder precisam ser expostos ainda mais, para que o povo veja o que nos espera em pouquíssimo tempo.
Eles já estão mobilizados e fortemente armados, patrocinados pela corrupção, narcotráfico e tudo que existe de podre nos poderes.
Não são apenas partidos. Organizações criminosas muito bem treinadas estão prontas para entrar em ação, agora, aqui em nosso território. O berço é o terrorismo e este ainda se mantém para garantir muitos e muitos anos de retrocesso no país que um dia sonhou com ordem e progresso.

Enfrentaremos um regime que não permitirá, sequer, esta liberdade de expressão que hoje temos, a exemplo dos poucos países que ainda insistem neste modelo.

Os textos abaixo mostram a pontinha de tudo isso. O envolvimento é muito mais profundo e perigoso, com várias forças já presentes na América do Sul.
Só há uma solução:
O POVO PROMOVER UMA REVOLUÇÃO DE VERDADE.
Não podemos mais ficar na falácia.

Celso Brasil
          

Dr. José Serra

Carta de Alejandro Peña Esclusa ao candidato José Serra

28 Julio 2010

Senhor,
Dr. José Serra
Candidato à Presidência  República Federativa do Brasil.

(Alejandro Peña Esclusa, líder oposicionista preso na Venzuela, acusado de "terrorismo" - Ninguém pode se opor a Chavez, sob pena de ser preso ou morto, o que é mais comum)

Tenho o prazer de dirigir-me ao senhor, na oportunidade de respaldar plenamente suas recentes declarações públicas a respeito dos vínculos do Partido dos Trabalhadores (PT) e de Hugo Chávez com as FARC.
O PT é o fundador e principal promotor do Foro de São Paulo (FSP), organização à qual pertencem as FARC desde o primeiro dia de sua criação, em julho de 1990, enquanto que Chávez inscreveu-se cinco anos mais tarde, em maio de 1995.
Embora o Secretário Geral do Foro de São Paulo, Valter Pomar, se empenhe em negá-lo, lhe asseguro que as FARC continuam pertencendo ao FSP até o dia de hoje. Sobre isso, há abundantes provas públicas.
Desejo chamar sua atenção sobre as declarações dadas pelo presidente Lula, líder máximo do PT, no passado 29 de abril de 2009 (Veja a noticia logo abaixo), nas quais propôs às FARC transformarem-se em partido político e participar em eleições, evitando dizer que se trata de um grupo terrorista que assassina, seqüestra, extorque e trafica drogas. Esta posição só é explicável pela afinidade ideológica que existe entre o PT e as FARC.
Quanto a Chávez, o senhor tem razão quando afirma que “até as árvores sabem” de seus nexos com as FARC. O próprio Chávez os tornou públicos quando pediu um minuto de silêncio pela morte de “Raúl Reyes”, e ao permitir a presença na Venezuela de estátuas de Manuel Marulanda “Tirofijo”.
As denúncias do governo colombiano na recente Sessão Extraordinária da OEA, sobre a presença de acampamentos das FARC na Venezuela, só vieram reconfirmar o que “até as árvores” já sabiam.
Desde 1995 venho denunciando os vínculos de Chávez com a guerrilha colombiana. O acusei penalmente por isso e apresentei provas sobre o tema em cenários internacionais, inclusive no Brasil.
Queria convidá-lo a aprofundar seus conhecimentos sobre o Foro de São Paulo. Estou certo de que lhe será de grande utilidade não só em sua campanha, mas na segurança e defesa de sua pátria.
Despeço-me desejando-lhe o melhor dos êxitos em seus projetos.
Muito atenciosamente,
Alejandro Peña Esclusa
Presidente de UnoAmérica
Autor do livro “O Foro de São Paulo, uma ameaça continental”
Prisioneiro político

Libro: El Foro de São Paulo contra Álvaro Uribe

20 Abril 2008
Portada: El Foro de Sao Paulo contra Álvaro Uribe

El 1ro de marzo de 2008, las Fuerzas Militares de Colombia llevaron a cabo la “Operación Fénix”, dando de baja al segundo hombre de las FARC, alias Raúl Reyes. Pero en lugar de recibir felicitaciones, el presindente Álvaro uribe fue objeto de numerosas reclamos. Tres países rompieron relaciones con su gobierno. Uno de ellos -Venezuela- envió tropas a la frontera. ¿Cómo explicar semejante reacción?

Este informe responde a la interrogante, arrojando luces sobre una organización creada hace dieciocho años -el Foro de São Paulo- que ha servido de vaso comunicante para las FARC, proporcionándole insospechadas relaciones en el mundo entero.

Lula sugere às Farc criar partido para chegar ao poder

Da EFE
Publicado em:
28/04/09 - 20h32

Lula fez as afirmações enquanto comentava uma conversa com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a quem sugeriu olhar à América Latina com perspectiva diferente, porque o continente mudou desde a época da Guerra Fria, e já não há grupos que usem a luta armada, com exceção das Farc. EFE

___________________________________________________________________________________________

Hugo Chávez: Una amenaza real
7 Julio 2008
Documental de 23 minutos elaborado por el Capítulo Salvadoreño de la asociación civil Fuerza Solidaria. Explica el proyecto internacional de Hugo Chávez y sus graves repercusiones para la región, mostrando los diversos aspectos: vínculos con la guerrilla, nexos con el terrorismo islámico, relaciones con el narcotráfico; todo financiado con los recursos de la estatal petrolera venezolana. El documental fue presentado el 7 de julio de 2008 en los principales canales de televisión salvadoreños.





El Presidente de Venezuela, Hugo Chávez, quien hasta ahora había sido subestimado y catalogado solamente como un líder populista, se ha convertido en un grave peligro para todo el Hemisferio Occidental. Concentrado todo el poder, al gobernante sólo le falta acceder a las armas nucleares, lo cual no es descabellado, dada su relación con Corea del Norte y su “hermano” Ahmadinejad. Armado como está, no le tiembla la voz a la hora de declararle la guerra total a cualquiera que no le acompañe. En la mejor versión de caudillo o semidios perfecto, Chávez cree que lo sabe todo, que no se equivoca. Cree tener el derecho y el deber de mandar a los demás y de perseguir a “gente decente, que tan sólo busca un atisbo de libertad”. Un Führer, pues.
Por Diario de América
Hugo Chávez va dando pasos por Venezuela con las mismas prácticas de Joseph Goebbels. De ahí que los paralelismos se muestren “asombrosos e inquietantes”. Chávez fanfarronea de  un pretendido socialismo de siglo XXI, que no es más que las miserias de lo más perverso del pensamiento más empobrecedor y represivo. Chávez mezcla así el castro-comunismo, el populismo y el maligno fundamentalismo, conjugado todo en fascismo puro de corte hitleriano.

"Si después de la Segunda Guerra Mundial, hubo cierto consenso en condenar las atrocidades del régimen nazi; sería urgente y necesario extirpar de raíz este cáncer que ya empieza a hacer estragos en la gran y desdichada patria venezolana. Esto debiera ser una prioridad mundial, porque nos afecta a todos", se lee ya por la blogosfera y por los comentaristas que van ya viendo el caso de Venezuela como más que preocupante.

Mirada así Venezuela, de ello puede desprenderse que una nueva amenaza se cierne sobre la humanidad: es el  “Chavismo Hitleriano” del que ya se está dando nota por la blogosfera, así como por otros varios comentaristas y analistas políticos. Esa preocupación es lo que expresa la reflexión anterior tomada por Diario de América para sus lectores.

Venezuela es hoy el país en el punto de mira. Así como intimida a muchos el poderío de Chávez, se constata que, a su vez, remueve sentimientos de angustia y preocupación por el destino del pueblo venezolano. Comienza la comunidad internacional a entender que  no será fácil y que no es precisamente por la vía electoral, con motivo de votar el proyecto de reforma a la constitución vigente, que Venezuela pudiera detener esta amenaza. Porque el nuevo fraude -hay que decirlo bien alto- ya está listo, firmado y votado. Hugo Chávez es quien decide, quien manipula votos y resultados y quien, como hombre ególatra, tiene poco interés en conocer la verdadera voluntad popular.

¿Y a qué se debe el haberse convertido en elemento de alta peligrosidad que algunos advirtieron en su momento y pocos atendieron? Varios factores determinan la respuesta.

Primero, Hugo Chávez se apoderó de los poderes públicos en su propio país y, si llega a aprobarse la reforma constitucional, no tendrá ningún freno interno para llevar a cabo su aventura internacional.

Segundo, desarrolló un novedoso sistema para cometer fraude electoral, que combina maquinas electrónicas trampeadas con la tergiversación del registro de votantes, lo cual le permite reelegirse todas las veces que quiera, disfrazando su condición de dictador con apariencia democrática.

Tercero, tiene un proyecto exportable a toda la región pero, a diferencia de su mentor, Fidel Castro, Chávez tiene a su disposición un presupuesto multibillonario, proveniente del ingreso petrolero, para comprar voluntades dentro y fuera del país. Y las de fuera, lamentablemente, incluyen a los parásitos derrotistas de la izquierda norteamericana que tiene secuestrada a un sector importante del actual Partido Demócrata.

Cuarto, ha logrado financiar una red internacional de aliados incondicionales, desde México hasta Argentina, que incluye varios mandatarios, entre ellos, Daniel Ortega, Evo Morales y Rafael Correa. Lula, Kirchner, Bachelet y Vásquez no siguen sus órdenes, pero lo ven con buenos ojos o, al menos, con una tibieza más que preocupante. Chávez no descansará hasta colocar presidentes “bolivarianos” en México, Colombia y Perú.

Quinto, la red se extiende a Europa, a los Estados Unidos, creando círculos bolivarianos, comprando medios de comunicación, suministrando combustible barato y firmando acuerdos con políticos complacientes, como el alcalde de Londres y algunos figurones de la política del estado de Massachussetts (recuerden el caso del petróleo regalado de CITGO...).

Sexto, Chávez llegó a numerosos acuerdos con Ahmadineyad, el dirigente iraní que dice que hay que borrar a Israel del mapa y que el holocausto fue un invento. Chávez le abrió la puerta de América Latina al fundamentalismo islámico, logrando que los gobiernos de Nicaragua, Bolivia y Ecuador firmaran acuerdos con Irán. Agentes iranies podrán desplazarse libremente por el Hemisferio Occidental, sin necesidad de visa, utilizando pasaportes venezolanos, como ya lo hacen los cubanos.

En este punto vale destacar, que si bien Irán y Venezuela, países petroleros, han compartido durante años intereses comunes por ser socios de la OPEP y en gobiernos pasados, hasta ahí se extendía la relación. Más que especulaciones, a día de hoy, suficientes indicios refieren otro tipo de nexos. El caso del suministro de uranio por parte de Venezuela al país persa, es uno de ellos. Y es motivo de alarma por ser un material que así como puede ser utilizado para la producción de energía eléctrica, es también un  componente en la fabricación de armas nucleares.

Conocidas son, por demás, las desafiantes manifestaciones públicas de Chávez en apoyo  al programa nuclear iraní. Así acaba de hacerlo el gorila rojo en el último dominical de su ególatra fanfarria titulada “Alo presidente”, con desbordados elogios para el pseudo-mesías iraní. Fue igualmente notorio cuando Venezuela se abstuvo junto con Irán en la resolución del Consejo de Derechos Humanos de las Naciones Unidas.

Otros nexos sobresalen, a raíz de los memorando de comprensión, relacionados con la fabricación de tractores, ensamblaje de automóviles iraníes en Venezuela, la instalación prevista de una sucursal del Banco Industrial de Venezuela en Teherán, y la reciente inauguración –extrañamente-, de una fábrica de procesamiento de harina de maíz, con asesoramiento y  tecnología iraní. Otro aspecto que genera suspicacia es el inicio de vuelos directos, desde el mes de marzo pasado a las ciudades de Teherán (Irán) y  Damasco (Siria), con acuerdos de la línea venezolana Conviasa y la "Iran Air". Esta ruta y estrecha relación de Hugo Chávez con estos países  llama poderosamente la atención.

Oportuno es mencionar también, que fuentes de último momento han revelado la existencia de un cargamento de material nuclear que el gobierno de Damasco acaba de recibir de Corea del Norte. Dicho dato, sobre el que hace unos días el gobierno norteamericano no se quiso pronunciar todavía, significaría la cooperación atómica entre el régimen norcoreano y la Siria alawita que responde indirectamente al fundamentalismo chiíta. Lo mismo puede decirse en cuanto a las instalaciones científicas situadas cerca de la frontera de Siria con Turquía que, a pesar de que Siria sostiene que están destinadas a la investigación agrícola, son ejemplos claros -como bien sabe Israel- de que el verdadero fin es producir uranio enriquecido con fines nucleares. Estamos hablando, en fin, de países de estrecha vinculación con Hugo Chávez.

Este panorama plantea entonces, una  gran disyuntiva a los venezolanos ante la grave amenaza que representa para el hemisferio su actual presidente. Sólo ellos podrán contenerla si son capaces de poder hacer real la voluntad popular y soberana. Y en este sentido pareciera que para Venezuela ha llegado el momento de  admitir -se palpa en amplios sectores del acontecer político-, que no es posible una salida electoral para frenar la ambición hegemónica de Hugo Chávez.

"Solo es factible una solución pacífica, democrática y constitucional, más no electoral, enmarcada en la resistencia ciudadana o desobediencia civil amparada en los artículos 333 y 350 de la Constitución de la República Bolivariana de Venezuela". Es  lo que recoge el sentir  de una mayoría de venezolanos en su aspiración de vivir en paz y en libertad.

Art. 333: “Esta constitución no perderá su vigencia si dejare de observarse por acto de fuerza o porque fuere derogada por cualquier otro medio distinto al previsto en ella. En tal eventualidad, todo ciudadano investido o ciudadana investida o no de autoridad, tendrá el deber de colaborar en el restablecimiento de su efectiva vigencia”.

El asunto no es banal. Está en juego la libertad de Venezuela y la pesadilla real, cada vez más real, de tener a Chávez durante muchos años en un poder usurpado a cada venezolano. Con todo, serán los propios venezolanos quienes deban tomar partido en esta situación. Por el contrario, a Venezuela se le presentan muchos años por delante con un parecido horizonte político al que vemos hoy en Cuba, al menos en lo que se refiere a la falta de libertades.
_______________________________________________________________________________
Vamos precisar das nossas Forças Armadas para nos ajudar nesta transição, quer queiramos ou não.


  

Hezbollah
 

O grupo fundamentalista iraniano Hezbollah xiita missionários importados, que são instalados em diferentes partes do continente, particularmente na região de fronteira com a Colômbia da Venezuela, com o consentimento do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, onde eles executam um aberto proselitismo religioso e político contra democracias EUA e regional. Mas sua presença se estendeu além das fronteiras desses países, de acordo com vários relatórios confirmaram a diferentes países da América Latina, que representam a existência de bases na Argentina, Chile, El Salvador e Nicarágua, mas não confirmado, mas com sinais de suas atividades no Brasil e no Paraguai. Relatórios afirmam que os missionários iranianos importados por Hugo Chávez, estão agora condenados a converter milhões de Quechua e Aymara indígenas na Bolívia dispersos. Isto significa que os agentes o terrorismo islâmico, liderado por agentes venezuelanos já estão trabalhando no limite da fronteira peruana.
toda a tribo dos camponeses, também conhecido como Wayuu, cujos membros, sobretudo os jovens, são abertamente violentos adaptação às regras do fundamentalismo islâmico. Novos gráficos santuário Dados divulgados pelo governo Chávez, da Venezuela em si, conta, por exemplo, de como as mulheres don os homens véu Wayuu praticado tiro rifles Kalashnikov e tirar fotos com um cinto de explosivos carregados com explosivos, e as crianças vestido islâmico em grande estilo.

América Latina acorda, o Terror Hezbollah está entre nós

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A insana Marta Suplicy descriminalizando a pedofilia

Quando nossos velhos falavam em sinais dos tempos, acreditávamos que era uma bobagem.
Jamais pensei que os veria!
Os valorosos assistem impotentes o que os insanos e imorais impoem, contrariando o que os bons pregavam.
O fim da Família é anunciado na proibição dos termos PAI e MÃE e a comemoração das datas que os homenageiam.
Nossa cultura sendo desrespeitada e corrompida, destruindo os princípios morais nos fazem cair na triste realidade e concluir:
ESTES SÃO OS SINAIS DOS TEMPOS.
Celso Brasil

A louca imoral
Marta Suplicy e OAB tramam contra a Família, a Igreja e todos Princípios Morais no país



23 de outubro de 2011

A senadora nunca foi exemplo de modelo de virtudes para as novas gerações e a sociedade em geral, pelas suas extravangâncias contadas em prosa e verso pela mídia, particularmente, nas colunas sociais. (OI/Brasil acima de tudo)

Do Observatório de Inteligência
Por Orion Alencastro
A senadora petista Marta Suplicy e a OAB se uniram para descriminalizar a pedofilia, constranger a instituição da família, a população heterossexual e os valores judáico-cristãos da sociedade brasileira.
É um absurdo e um atrevimento que a estroina "dona flor"  confirme sua mentalidade patológico-sexual e seduza a douta Ordem dos Advogados do Brasil, pela sua Comissão de Diversidade Sexual e, em solerte conluio imoral,  elaborem estranha Proposta de Emenda Constitucional(PEC) que vilipendia costumes, tradições e princípios educacionais que embasam a formação moral e espiritual da nacionalidade, no instante em que o rendoso crime organizado da prostituição da juventude e do narcotráfico arrastam a sociedade para o submundo do vício.
Trata-se de texto de arrepiar professores, psicólogos, psiquiatras, religiosos, promotores públicos, juristas e magistrados, sobretudo pelo desrespeito às famílias que formam a Nação brasileira.
Quanto aos parlamentares, a sociedade já pode estimar qual será a reação, pois a opinião pública dá sinais de repúdio aos seus representantes pelos desvios de comportamento e interesses escusos que infestam as relações com os governantes. (OI/Brasil acima de tudo)

Principais e intrigantes pontos:
- Acabar com a família tradicional
- Retirar os termos "pai" e "mãe" dos documentos
- Acabar com as festas tradicionais das escolas (dia dos pais, das mães) para "não constranger" os que não fazem parte da família tradicional
- A partir de14 anos, os adolescentes disporão de cirurgia de mudança de sexo custeada pelo SUS
- Cotas nos concursos públicos para homossexuais etc...
Eis o texto que transpira a insanidade das mentes que o elaboraram, sob a nostalgia de Sodoma e Gomorra
"A senadora Marta Suplicy (PT-SP) elogiou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), elaborada pela Comissão Especial de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que quer ampliar privilégios a indivíduos viciados em práticas homossexuais.
O texto tem a pretensão de introduzir na Constituição todas as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que favoreceram a agenda gay, inclusive a garantia de união estável para duplas homossexuais, com direito à conversão em casamento e adoção de crianças.
De acordo com a agência de notícias do Senado,“a PEC tem como um de seus principais ponto a criminalização da homofobia e estabelece a pena de dois a cindo anos de reclusão para aqueles que praticarem atos de discriminação e preconceito em virtude da orientação sexual de alguém. A mesma punição se estende aos que incitarem o ódio ou pregarem [contra a] orientação sexual ou identidade de gênero”.
Com a aprovação da PEC, a própria Constituição do Brasil se transformará num PLC 122. Mas Suplicy reconhece que a tentativa de transformar a Constituição do Brasil numa constituição anti-“homofobia” certamente enfrentará resistência de “setores como o da igreja”.

A senadora acredita que, estrategicamente, será importante aprovar primeiro o PLC 122/2006, pois sua tramitação está mais avançada, tendo já sido aprovado sorrateiramente na Câmara dos Deputados e restando apenas a votação no Senado. O segundo passo, na avaliação de Marta, é apresentar a PEC, que é uma matéria mais ampla e complexa. “A PEC é bem mais difícil de aprovar. Então, vamos começar com a homofobia e avaliar o momento adequado para fazer uma PEC com essa amplitude, que é realmente o sonho que nós gostaríamos para todo o País”, explicou a senadora à agência do Senado.
O Estatuto da Diversidade Sexual conta com 109 artigos, que alteram 132 dispositivos legais. O Estatuto criminaliza a homofobia, reconhece o direito à livre orientação sexual e iguala os direitos fundamentais entre heterossexuais e LGBTs.
Eis algumas dos “avanços” que o Estatuto da Diversidade Sexual propõe:
Legitimação da PEDOFILIA e outras anormalidades sexuais:
Título III, Art. 5º § 1º– É indevida a ingerência estatal, familiar ou social para coibir alguém de viver a plenitude de suas relações afetivas e sexuais.

Sob essa lei, a família nada poderá fazer para inibir um problema sexual nos filhos. A sociedade nada poderá fazer. E autoridades governamentais que ainda restarem com um mínimo de bom senso estarão igualmente impedidas de “interferir”.

Retirar o termo PAI E MÃE dos documentos:

Título VI, Art. 32 – Nos registros de nascimento e em todos os demais documentos identificatórios, tais como carteira de identidade, título de eleitor, passaporte, carteira de habilitação, não haverá menção às expressões “pai” e “mãe”, que devem ser substituídas por “filiação”.
Essa lei visa beneficiar diretamente os ajuntamentos homossexuais desfigurados tratados como família. Para que as crianças se acostumem com “papai e papai” ou “mamãe e mamãe”, é preciso eliminar da mente delas o normal: “papai e mamãe”.
*Começar aos 14 anos os preparativos para a cirurgia de mudança de sexo aos 18 anos (pode começar com hormônios sexuais para preparar o corpo):
Título VII, Art. 37 – Havendo indicação terapêutica por equipe médica e multidisciplinar de hormonoterapia e de procedimentos complementares não-cirúrgicos, a adequação à identidade de gênero poderá iniciar-se a partir dos 14 anos de idade.
Título VII, Art. 38 - As cirurgias de redesignação sexual podem ser realizadas somente a partir dos 18 anos de idade.
*Cirurgias de mudança de sexo nos hospitais particulares e no SUS:
Título VII, Art. 35 – É assegurado acesso aos procedimentos médicos, cirúrgicos e psicológicos destinados à adequação do sexo morfológico à identidade de gênero.
Parágrafo único– É garantida a realização dos procedimentos de hormonoterapia e transgenitalização particular ou pelo Sistema Único de Saúde – SUS.
*Uso de banheiros e vestiários de acordo com a sua opção sexual do dia:
Título VII, Art. 45 – Em todos os espaços públicos e abertos ao público é assegurado o uso das dependências e instalações correspondentes à identidade de gênero.
Não é permitido deixar de ser homossexual com ajuda de profissionais nem por vontade própria:
Título VII, Art. 53 – É proibido o oferecimento de tratamento de reversão da orientação sexual ou identidade de gênero, bem como fazer promessas de cura.
*O Kit Gay será desnecessário, pois será dever do professor sempre abordar a diversidade sexual e consequentemente estimular a prática:
Título X, Art. 60 – Os profissionais da educação têm o dever de abordar as questões de gênero e sexualidade sob a ótica da diversidade sexual, visando superar toda forma de discriminação, fazendo uso de material didático e metodologias que proponham a eliminação da homofobia e do preconceito.
*Contos infantis que apresentem casais heterossexuais devem ser banidos se também não apresentarem duplas homossexuais travestidas de “casais:
Título X, Art. 61 – Os estabelecimentos de ensino devem adotar materiais didáticos que não reforcem a discriminação com base na orientação sexual ou identidade de gênero.
*As escolas não podem incentivar a comemoração do Dia dos Pais e das Mães:
Título X, Art. 62 – Ao programarem atividades escolares referentes a datas comemorativas, as escolas devem atentar à multiplicidade de formações familiares, de modo a evitar qualquer constrangimento dos alunos filhos de famílias homoafetivas.
*Cotas nos concursos públicos para homossexuais assim como já existem para negros no RJ, MS e PR e cotas em empresas privadas com já existe para deficientes físicos:
Título XI, Art. 73 – A administração pública assegurará igualdade de oportunidades no mercado de trabalho a travestis e transexuais, transgêneros e intersexuais, atentando ao princípio da proporcionalidade.
Parágrafo único – Serão criados mecanismos de incentivo a à adoção de medidas similares nas empresas e organizações privadas.
*Casos de pedofilia homossexual irão correr em segredo de justiça:
Título XIII, Art. 80 – As demandas que tenham por objeto os direitos decorrentes da orientação sexual ou identidade de gênero devem tramitar em segredo de justiça.
*Censura a piadas sobre gays:
Título XIV, Art. 93 Os meios de comunicação não podem fazer qualquer referência de caráter preconceituoso ou discriminatório em face da orientação sexual ou identidade de gênero.

“O Estatuto da Diversidade Sexual é um avanço. Isso nunca havia sido pensado em relação às questões LGBT”, reconheceu Marta Suplicy, classificando-o como de importância “inquestionável”.

O Estatuto defende que o Estado é obrigado a investir dinheiro público para homossexuais que querem caros procedimentos de reprodução assistida por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e também o Estado é obrigado a criar delegacias especializadas para o atendimento de denúncias por preconceito sexual contra homossexuais, atendimento privado para exames durante o alistamento militar e assegura a visita íntima em presídios para homossexuais e lésbicas.

Documento original: http://www.oab.org.br/arquivos/pdf/Geral/ESTATUTO_DA_DIVERSIDADE_SEXUAL.pdf

Veja neste blog: Pedofolia já, patrocinado pelo MEC
http://palaciodamariajoana.blogspot.com/2011/07/luiz-mott-pedofilia-ja.html

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Um livro conta a podridão implantada por Lula

Os podres poderes do chefe Lula vindo a tona
Se tudo está tão evidente, se tudo está tão visível, onde está a reação?
Será que chegou a hora em que o discurso do grande Rui Barbosa se torna a triste realidade de um País que sempre causou orgulho?
Um País onde o povo colocava a mão no peito para cantar seu hino e se emocionava com isso.
Agora, o virus da impunidade degenera a moral e o câncer não é estirpado. Um câncer comunistóide socialista trazido por um partido que começou renegando nossas cores e nossa história de liberdade.
Ou o Brasil reage em massa ou o caos deflagra a falência do Estado, da Moral e da Ética definitivamente.
Onde estão nossos valores? Nossos homens cultos? Nossos administradores competentes? 
Apedeutas, terroristas, assassinos, ladrões e entreguistas imorais tomaram o poder e estão roubando o nosso sagrado pão, nossa saúde, nossa educação, nossas matas, nossos povos, o futuro das novas gerações e nossas esperanças.
Celso Brasil

Em seu livro O CHEFE, Ivo Patarra, no Capítulo 13, descreve que:
"Em 5 anos, Lula repassou R$ 12,6 bilhões para
ONGs. Dinheiro para amigos, mal fiscalizado

A administração Lula repassou R$ 12,6 bilhões a 7.700 ONGs (Organizações Não-Governamentais) por meio de 20 mil convênios entre 2003 e 2007. Apesar dos valores expressivos, não havia mecanismos para selecionar adequadamente as entidades escolhidas como prestadoras de serviço. Quase não existiu controle na aplicação dos recursos federais, nem rigor na hora de acertar as contas. Suspeitou-se de desvios. Parte do dinheiro poderia ter sido embolsada por gente amiga. A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) encarregada de apurar irregularidades quase não avançou. Os governistas travaram as investigações. Não houve quebra de sigilos bancários e fiscais para identificar responsáveis pela eventual roubalheira".

Tudo isso e muito mais é contado em detalhes. Uma leitura que exige estômago para aguentar tanta podridão. Inacreditavelmente gerada por um ser apenas, contagiando amorais que se afinam com ele.

O resultado desta comprovada roubalheira esta vindo a tona somente agora.

Digam o que quiserem, mas somente uma força nos livrou deste mesmo bando por um bom tempo - As Forças Armadas.

domingo, 23 de outubro de 2011

COPA & ESPORTES - O espetáculo corrupto de maior sucesso no momento

O esquema se alimenta de centenas e centenas, mais centenas de milhões desde quando a institucionalização da corrupção foi implantada pelo governo PeTralha, com todas as garantias de impunidade.
Celso Brasil

'Esporteduto' montado por PC do B controla verba do governo federal

Partido ocupa postos-chave na área esportiva pública e se beneficia de programa do Ministério do Esporte

22 de outubro de 2011 | 23h 06



Daniel Bramatti e Julia Duailibi - O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - O mapa de repasses do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte, revela que o ministro Orlando Silva alimentou com verbas federais a rede de militantes que, nos últimos anos, o PC do B instalou em postos-chave do nicho esportivo no setor público. Nos últimos dois anos, prefeituras e secretarias municipais de Esporte controladas pelo partido estiveram entre as maiores beneficiadas por recursos do Segundo Tempo, criado para promover atividades físicas entre estudantes.
A presença de comunistas nas duas pontas do "esporteduto" não é casual: mesmo antes de fincar bandeira na Esplanada dos Ministérios, no governo Luiz Inácio Lula da Silva, o partido havia estabelecido como estratégia concentrar no setor esportivo praticamente todas as reivindicações de cargos nas esferas federal, estadual e municipal.
Entre as prefeituras, de janeiro a outubro de 2011, a que recebeu o maior repasse per capita do Segundo Tempo foi a de Sobral (CE), cidade em que o coordenador do programa é um ex-candidato a vereador e dirigente municipal do PC do B. Foi quase R$ 1,5 milhão para uma população de cerca de 188 mil moradores, segundo levantamento do Contas Abertas, entidade especializada na análise de contas públicas.
Militantes do PC do B também administram os recursos liberados pelo ministério em Goiânia (R$ 2,2 milhões) e Fortaleza (R$ 980 mil), duas capitais nas quais o partido conseguiu nomear os secretários de Esporte por causa de acordos com o PT, que governa as duas cidades. Na capital cearense, o secretário é suplente de vereador e professor de história; em Goiânia, advogado e dirigente partidário.
Em números absolutos, Belo Horizonte é a líder no ranking das verbas deste ano, com R$ 2,6 milhões. Lá, o PC do B só não ocupa ainda a Secretaria de Esportes porque sua criação está pendente de aprovação pela Câmara. O partido já acertou a adesão ao governo do prefeito Márcio Lacerda (PSB), além do apoio à sua reeleição.
No ano passado, Sobral também esteve na lista das maiores beneficiadas pelo Segundo Tempo - recebeu o terceiro maior repasse. Em sexto lugar apareceu o município goiano de Anápolis, administrado pelo PT, onde a diretora financeira da Secretaria de Esportes é a presidente municipal do PC do B. E, no décimo posto, estava a cidade de Juazeiro, na Bahia, cujo prefeito também é comunista.

"Saquei R$ 150 mil para Agnelo"
ISTOÉ

Principal testemunha da Operação Shaolin e ex-funcionário das ONGs que participaram das fraudes no Ministério do Esporte, Michael Vieira acusa o governador do DF e ex-ministro de ser o principal chefe do esquema e de ter recebido propina

Claudio Dantas Sequeira


img3.jpg
ENROLADO
Governador do DF teria comandado as fraudes no
programa Segundo Tempo, de acordo com testemunha
Nos últimos dias, o escândalo dos desvios de verbas de ONGs ligadas ao Ministério do Esporte, detonado pelo policial militar João Dias Ferreira, atingiu em cheio o ministro Orlando Silva e colocou em xeque a administração de nove anos do PCdoB à frente da pasta. Agora, uma nova e importante testemunha do caso pode dar outros contornos à história, ainda repleta de brechas e pontos obscuros. O que se sabia até o momento era que os comunistas, além de terem aparelhado o Ministério do Esporte, montaram um esquema de escoamento de verbas de organizações não governamentais para abastecer o caixa de campanha do partido e de seus principais integrantes. Em depoimentos ao longo da semana, o PM João Dias acusou Orlando Silva de ser o mentor e principal beneficiário do esquema. A nova testemunha, o auxiliar administrativo Michael Alexandre Vieira da Silva, 35 anos, apresenta uma versão diferente. Em entrevista à ISTOÉ, Michael afirma que o atual governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, e ex-ministro do Esporte, hoje no PT, mas que passou a maior parte de sua trajetória política no PCdoB, é quem era o verdadeiro “chefe” do esquema de desvio de recursos do Esporte. Até então, Agnelo vinha sendo poupado por João Dias.

Michael foi a principal testemunha da Operação Shaolin, deflagrada no ano passado pela Polícia Civil do DF e na qual foram presas cinco pessoas, entre elas o próprio soldado João Dias. Seu papel nesse enredo é inquestionável. Michael trabalhou nas ONGs comandadas por João Dias, conheceu as entranhas das fraudes no Ministério do Esportes e, durante um bom tempo, esteve a serviço dos pontas-de-lança do esquema. Sobre esse período, ele fez uma revelação bombástica à ISTOÉ: “Saquei R$ 150 mil para serem entregues a Agnelo (então, ministro)”, disse ele na entrevista.
img4.jpg
COMPLICOU
Denúncias de desvios de verbas do Ministério do Esporte
fragilizaram o ministro Orlando Silva e a administração comunista
Em 2008, Michael já havia denunciado todo o esquema das ONGs no Ministério do Esporte e, desde então, passou a colaborar secretamente com os investigadores. Hoje, se mudou de Brasília e vive escondido. Os depoimentos de Michael serão cruciais para o andamento inquérito 761 sobre o envolvimento de Agnelo, que corre no STJ e deverá ser remetido ao STF pelo procurador-geral da União, Roberto Gurgel. Partícipe do esquema, Michael tem uma série de elementos para afirmar categoricamente que era Agnelo “quem chefiava o esquema”. Durante o tempo em que trabalhou no Instituto Novo Horizonte, o auxiliar administrativo ficou sabendo de entregas de dinheiro e da liberação de convênios, por meio de Luiz Carlos de Medeiros, ongueiro e amigo do governador. “Medeiros falava demais... Sempre comentava que estava cansado de dar dinheiro para Agnelo”, diz. Sobre o ministro Orlando Silva, Michael afirma que ouviu seu nome uma única vez e por meio do delegado Giancarlos Zuliani Júnior, da Deco (Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado). “Contei a Giancarlos sobre a existência de um cofre num depósito de João Dias, em que havia armas e documentos que poderiam incriminar algumas pessoas. Aí ele me perguntou se eu sabia do envolvimento de Orlando Silva e da ONG Cata -Vento”, lembra.

Na entrevista à ISTOÉ, Michael revela ainda que o esquema de fraudes com ONGs de fachada transcende as fronteiras do PCdoB e do Esporte. Atingiria também, segundo ele, o Ministério da Ciência e Tecnologia, então na cota do PSB. Ele conta que chegou a ser convocado pela CPI das ONGs para falar sobre o tema, mas seu nome foi retirado da lista de depoentes na última hora sem qualquer justificativa. Sobre o envolvimento do Ministério de Ciência e Tecnologia, Michael diz que o Instituto Novo Horizonte chegou a assinar convênios com a Secretaria de Inclusão Social, subordinada à pasta, para a instalação de uma biblioteca digital em Natal, no Rio Grande do Norte, no valor de R$ 2 milhões. Esses contratos, segundo Michael Vieira, teriam sido avalizados pelo então secretário, o atual deputado distrital Joe Valle (PSB), amigo de Medeiros e definido no grupo como laranja de João Dias no comando do Instituto Novo Horizonte.

Com todo esse arsenal de informações, entende-se por que a investigação sobre as fraudes do PCdoB no Distrito Federal foi deflagrada a partir de denúncia de Michael ao Ministério Público. O que Michael contou à ISTOÉ, com riqueza de detalhes, também está registrado em outros 11 depoimentos que prestou em sigilo à Polícia, ao Ministério Público e à Justiça nos últimos três anos. Michael e o policial João Dias participavam de um mesmo esquema enquanto Agnelo Queiroz ocupou o Ministério do Esporte. Depois, tomaram rumos diferentes. Agnelo se elegeu governador do Distrito Federal e o PM circula ao seu lado até hoje, mesmo sendo réu em um processo que apura desvio de dinheiro público. No governo do DF, emplacou um afilhado político, Manoel Tavares, na BRB Seguros, a corretora do Banco Regional de Brasília, um dos cargos mais cobiçados do governo local. Até bem pouco tempo atrás, o PM mantinha silêncio absoluto sobre as fraudes das quais participou, confiante de que sua relação com autoridades influentes lhe serviria de salvo-conduto. “Ele fez isso por dinheiro e para se livrar das denúncias que fiz a seu respeito”, afirma Michael. Ele assegura que João Dias tentou silenciá-lo, primeiro com ofertas financeiras, e depois com ameaças de morte. Por causa do assédio, Vieira entrou no Programa de Proteção a Testemunhas. Mas após alguns meses abriu mão da proteção para tentar retomar sua vida. Hoje, Michael vive com mulher e filhos de pequenos bicos e da ajuda de amigos numa cidade do interior de outro Estado. Não se arrepende de ter denunciado o esquema, mas passou a desconfiar de tudo e todos, especialmente depois que foi usado pelo ex-governador Joaquim Roriz para atingir Agnelo na campanha eleitoral do ano passado.
img5.jpg
LUXO
O PM (acima) que delatou o esquema mora numa mansão em
Sobradinho (DF). Em sua garagem, um Volvo, um Camaro e uma BMW
img2.jpg
À ISTOÉ, Michael pediu que seu rosto não fosse inteiramente revelado. A decisão de romper o pacto de silêncio deve-se, segundo ele, à indignação com a postura de João Dias no episódio. “Não posso aceitar que um cara como João Dias pose de bom-moço para a sociedade”. O desabafo, no entanto, não invalida as denúncias a respeito do esquema no Esporte nem as desqualifica, afinal não se espera que pessoas escaladas para participar de fraudes sejam selecionadas num convento. Mas é fato que João Dias tem uma ficha corrida para lá de complicada. Levantamento da ISTOÉ encontrou nada menos que 15 ocorrências policiais contra o PM, que tem fama de truculento. Há acusações de lesão corporal, roubo e ameaças de morte. Brigas no trânsito, dentro de hospitais e até tentativa de golpe na locação de imóveis e na contratação de funcionários para atuar nos convênios do Segundo Tempo.

A trama policial tem contaminado o ambiente político em Brasília. Até o final da semana, a presidente Dilma Rousseff, temendo precipitar uma crise com um importante aliado, o PCdoB, hesitava em mudar o comando do Ministério do Esporte. Na quinta-feira 20, Dilma disse a assessores que não agiria sob pressão e reclamou publicamente do “apedrejamento moral” que o ministro do PCdoB estaria sofrendo. Chamou os comunistas de aliados históricos. “Temos de apurar os fatos, temos de investigar. Se apurada a culpa das pessoas, puni-las. Mas isso não significa demonizar quem quer que seja, muito menos partidos que lutaram no Brasil pela democracia”, afirmou. Em Brasília, Orlando Silva reuniu-se por cinco horas com a cúpula do PCdoB.

Ao chegar de Angola na noite da quinta-feira 20, Dilma Rousseff convocou uma reunião de emergência com a coordenação política do governo. No encontro, comentou que não tinha convicção sobre as denúncias contra Orlando Silva, mas admitiu que o desgaste político sofrido era irreversível. Dilma também consultou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre o andamento das investigações na Polícia Federal e no Ministério Público. Na avaliação da presidente, as explicações que o ministro dos Esportes deu na Câmara e no Senado não foram suficientes para reverter o quadro. Pesam também contra Orlando os embates com a Fifa e a CBF para a organização da Copa de 2014. Dessa maneira, o mais provável é que a presidente aguarde os desdobramentos do caso para tomar uma decisão de cabeça fria. Nas fileiras comunistas, caso o PCdoB não perca o ministério, o nome mais cotado para substituir Orlando Silva é o da ex-prefeita de Olinda (PE) Luciana Santos, hoje deputada federal. Seu nome já havia sido sugerido por Dilma quando montou a equipe, mas Orlando acabou mantido por pressão do PCdoB – além de apoio aberto do ex-presidente Lula. Caso a presidente resolva retirar a pasta das mãos dos comunistas, já há articulações para tentar emplacar no cargo o ex-ministro Márcio Fortes, hoje presidente da Autoridade Pública Olímpica. Procurado por ISTOÉ, Agnelo estava fora do País e até o fechamento desta edição não havia se manifestado.
img1.jpg
CONTRATO
Empresa Personnalité, dirigida por uma pessoa ligada a João Dias, trabalha para o MP
img6.jpg
mi_9248538113270447.jpg

Outro programa do Esporte depositou R$ 1,3 milhão em contas de fantasmas

Dono de uma das firmas que receberam dinheiro ignora o que foi vendido e diz que só 'arranjou nota'
24 de outubro de 2011
Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - Dezenas de cheques de um convênio do Ministério do Esporte mostram que o descontrole no uso do dinheiro público não atinge só o programa Segundo Tempo. Pelo menos R$ 1,3 milhão do ministério foi parar no ano passado na conta de empresas fantasmas ou sem relação com o produto vendido para o programa Pintando a Cidadania.
Empresa teria fornecido tecidos, algodão e tinta à programa do Esporte - Ed Ferreira/AE
Ed Ferreira/AE
Empresa teria fornecido tecidos, algodão e tinta à programa do Esporte
Há cheques, por exemplo, de R$ 364 mil, R$ 311 mil, R$ 213 mil, R$ 178 mil, R$ 166 mil e R$ 58 mil. O dono de uma empresa destinatária dos cheques disse ao Estado que desconhece o que foi vendido, alegando ter "arranjado" a nota fiscal para um amigo receber dinheiro do ministério.
No dia 31 de dezembro de 2009, o secretário de Esporte Educacional, Wadson Ribeiro, assinou convênio de R$ 2 milhões com o Instituto Pró-Ação, com sede em Brasília. Ex-presidente da UNE e filiado ao PC do B, Wadson é homem de confiança do ministro Orlando Silva e assinou, nos últimos anos, boa parte dos convênios sob suspeita. Segundo o Portal da Transparência, o convênio com a Pró-Ação foi encerrado em abril deste ano e está em fase de prestação de contas.
O Pintando a Cidadania atua em parceria com outros projetos do ministério. para "fomentar a prática do esporte por meio de distribuição gratuita de material esportivo e promover a inclusão social de pessoas de comunidades reconhecidamente carentes".
O contrato com o Pró-Ação menciona uma conta corrente em nome do convênio. No dia 26 de abril de 2010, o instituto repassou um cheque dessa conta no valor de R$ 311.346,05 para a empresa Automatec Tecnologia e Serviços, registrada na cidade de Valparaíso de Goiás como uma loja de motos, a "Oliveira Motos". Segundo a nota fiscal emitida, o dinheiro do Esporte pagou "tecidos, algodão e tinta". Em entrevista ao Estado, Marcos Oliveira, dono da Automatec, disse desconhecer o Pró-Ação: "Não conheço a ONG. Eu arranjei o nome da empresa para um amigo, a gente joga bola junto".
Seu amigo é Edinaldo Moraes, dono da Contemporânea Comércio e Serviços, que também está na prestação de contas da ONG. Cinco cheques do convênio foram parar na conta dessa empresa. No mesmo dia 26 de abril de 2010, quando a loja de motos Automatec levou R$ 311 mil, um cheque de R$ 364 mil foi depositado em nome da Contemporânea. A empresa recebeu ao todo R$ 817 mil para supostamente vender fios de costura, agulhas e tecidos. No dia 20 de setembro de 2010, auge da campanha eleitoral, a ONG repassou R$ 213 mil para a Contemporânea.

Fifa escancara despreparo do Brasil para Copa do Mundo de 2014

Calendário da Copa das Confederações de 2013, evento teste do Mundial, será divulgado nesta quinta-feira e terá condicionalidades e prazos máximos para que os estádios fiquem prontos

20 de outubro de 2011

Jamil Chade - Correspondente - estadão.com.br
Prazo das obras do Maracanã é visto com desconfiança - Sergio Moraes/Reuters - 21/9/2011ZURIQUE - A Fifa não conseguirá anunciar o calendário completo da Copa das Confederações, que acontecerá no Brasil em 2013, escancarando a falta de avanço nas obras dos estádios brasileiros. Informações obtidas pelo estadão.com.br confirmam que no evento desta quinta-feira, em Zurique, a entidade máxima do futebol revelará apenas uma parcela do calendário, já que não há garantias de que os estádios necessários para o torneio estejam prontos para o evento.
Sergio Moraes/Reuters - 21/9/2011
Prazo das obras do Maracanã é visto com desconfiança
As cidades serão mencionadas nas datas respectivas dos jogos, mas com condicionalidades e prazos máximos para que os estádios fiquem prontos. O formato encontrado pela Fifa demonstra a desconfiança em relação às promessas brasileiras. O ministro do Esporte, Orlando Silva, chegou a anunciar que nove estádios estariam prontos em 2013. Mas o calendário desta quinta-feira mostrará que isso não é verdade.
Porto Alegre deve ser excluído e as cidades de São Paulo, Cuiabá, Natal e Manaus já estão fora. A Fifa teme que até o Maracanã fique de fora, visto que não considera que os prazos anunciados pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, serão cumpridos. A Copa das Confederações é considerada o evento teste da Copa do Mundo de 2014 e garante a condição real da preparação do Brasil para o evento.
Incompetência ou blindagem?
Somente a imprensa denuncia. 

O governo nunca descobre por si.


22/10/2011
às 11:39 \ Direto ao Ponto
O ministro descobriu que, para um farsante, sábado costuma ser o mais cruel dos dias
“Nunca houve, não há e nunca haverá provas”, repetiu Orlando Silva depois da conversa com Dilma Rousseff. Há, são contundentes e desmontam a discurseira do ministro e do PCdoB, sabem agora Orlando Silva, Dilma Rousseff e todos os leitores de VEJA. “A presidente disse para continuar trabalhando normalmente”, tentou aparentar confiança, para avisar em seguida que vai permanecer no cargo. Não vai, informam os trechos da conversa entre o PM  João Dias Ferreira e dois chefões do esquema bandido instalado no ministério sob controle de comunistas loucos por dinheiro.
Divulgados por VEJA, os diálogos escancaram um repulsivo acerto entre quadrilheiros. Orlando Silva atravessou a semana tentando apresentar-se ao país como um inocente massacrado pela imprensa golpista, pela elite preconceituosa e por inimigos do povo em geral. Talvez já tenha aprendido que sábado costuma ser o mais cruel dos dias para quem tem culpa no cartório ─ sobretudo para farsantes que acham possível enganar as vítimas da roubalheira. Muitos pagadores de impostos engolem desaforos sem engasgos. Nem todos são idiotas.
Às bandidagens divulgadas por VEJA, somaram-se neste sábado patifarias de bom tamanho descobertas pelo Estadão, pela Folha e pelo Globo. “Não quero ir a reboque da imprensa”, tropeçou de novo a presidente. A imprensa independente não reboca ninguém. Publica fatos. E é inútil brigar com fatos. Por ignorar essa antiga lei das redações, Dilma mantém os olhos fechados à verdade para atender aos interesses do delinquente de estimação e de um partido alugado. Vai descobrir tardiamente que optou pelo abraço do afogado.
Se soubesse agir com juízo e presteza, Dilma teria afastado Orlando Silva logo depois de confrontada com os fatos. Nessa hipótese, talvez conseguisse prorrogar sem barulhos o arrendamento do Ministério do Esporte ao Partido Comunista do Brasil. O adiamento do velório ampliou de tal forma o estrago que a renovação do contrato com o PCdoB se transformou num desafio afrontoso ao país que presta. Uma semana depois da explosão inaugural, está claro que os cofres do ministério são sangrados sistematicamente por um partido. Sabe-se que o prontuário do chefe não é menor que os que comprometem seus principais assessores. Todos estão afundados na areia movediça que também vai engolindo o companheiro Agnelo Queiroz, antecessor de Orlando Silva e governador do Distrito Federal. Todos devem ser despejados.
Em 1975, diante de teimosas cobranças do deputado Ulisses Guimarães, líder da oposição, o presidente Ernesto Geisel irritou-se: “Não ajo sob pressão”, avisou. “Eu só ajo sob pressão”, ensinou-lhe Ulisses no mesmo dia. Alguém precisa sugerir a Dilma que seja menos Geisel e mais Ulisses quando pressionada pelos fatos: deve agir sem demora ─ e agir acertadamente. Graças a Lula e à miopia de milhões de eleitores, o Brasil é presidido por alguém que não tem ideia do que é governar um país. É demais querer que se comporte como estadista. Mas não é muito exigir que enxergue a diferença entre a verdade e a mentira.
Durante oito anos, Lula dirigiu e protagonizou uma caricatura de faroeste em que o xerife debocha dos honestos e protege os bandidos. Com Dilma Rousseff nesse papel, o filme de segunda categoria virou chanchada de quinta. Chegou a hora do final infeliz para os fora-da-lei.

Fifa e CBF declaram guerra ao governo

Entidades ficaram irritadas com resistência de Dilma em aprovar a Lei Geral da Copa

Jamil Chade - Correspondente - O Estado de S.Paulo
Anúncio do calendário da Copa será feito por Valcke - Arnd Wiegmann/Reuters - 29/5/2011ZURIQUE - A Fifa e a CBF vão mandar nesta quinta-feira um recado claro de desagrado à presidente Dilma Rousseff por sua resistência em aprovar a Lei Geral da Copa atendendo às exigências das entidades esportivas. Nesta quinta, em Zurique, a Fifa anuncia o calendário do Mundial de 2014, com o anúncio de todos os jogos, sedes e quantidade de partidas em cada local. Mas, ofuscada pela crise declarada entre a Fifa e o governo, o evento vai escancarar a guerra.
Arnd Wiegmann/Reuters - 29/5/2011
Anúncio do calendário da Copa será feito por Valcke
Como recado político, a Fifa vai barrar a participação do Beira-Rio em Porto Alegre da Copa das Confederações de 2013. Oficialmente, a entidade vai alegar que o problema é a falta de um contrato para as obras no estádio na capital gaúcha. Mas usará a ocasião para mostrar que pode mesmo punir o governo se o Palácio do Planalto mantiver sua postura de resistência às leis da Fifa.
O ministro do Esporte, Orlando Silva, chegou a levar Pelé ao estádio para mostrar que o governo e o craque estavam apoiando o projeto. Para a Fifa, essa atitude foi vista como uma ameaça. Nesta quinta, ela dará seu troco.
O jogo e mesmo o torneio teriam pouca relevância e a Fifa sabe que Dilma não terá prejuízo politico por conta disso. Mas vão usar a ocasião como recado claro de que, se o governo mantiver sua resistência, vai ser punido.
O governo criou uma crise quando enviou ao Congresso uma lei que não atendia aos interesses da entidade máxima do futebol e, segundo a Fifa, não dava proteção suficiente aos patrocinadores. A multa máxima a uma infração de uma empresa que fure a exclusividade dos contratos da Fifa será de menos de US$ 50 mil, uma bagatela para multinacionais que teriam exposição internacional.
Outro problema é a questão da meia-entrada. O governo insiste que essa é a lei no País e que estudantes e idosos teriam direitos de pagar menos. A Fifa rejeita e insiste que poderá até aumentar o preço dos ingressos se essa lei for mantida. Em Zurique, a entidade já começa a pensar em alternativas para superar a crise.
Na Fifa, a entidade comemorou a decisão revelada pelo Estado de que Dilma retiraria poderes de Orlando Silva na Copa por conta dos escândalos e assumiria ela mesmo a responsabilidade pelo avanço dos projetos. O ministro era visto como um obstáculo na organização e que teria politizado a Copa.

Lula pede para Orlando resistir, e Fifa teme crise

23 de outubro de 2011



JAMIL CHADE - Agência Estado
A decisão da presidente Dilma Rousseff de manter o ministro dos Esportes, Orlando Silva, tomada anteontem à noite, criou um mal-estar na Fifa e uma saia justa para a entidade, que já teme um aprofundamento da crise com o Planalto. Se por um lado, no entanto, a presidente desagradou o comando máximo do futebol mundial, se aproximou ainda mais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se empenhou pessoalmente na manutenção do ministro.
Nos últimos dias, enquanto a Fifa chegava a "anunciar" a demissão de Orlando Silva da Esplanada, Lula telefonou para o ministro, um dos remanescentes de sua gestão (2003-2010), para recomendar-lhe paciência e coragem. Em síntese, o recado do ex-presidente para Orlando foi: resista no cargo, e ele vem cumprindo a determinação.
Há dois dias, a entidade máxima do futebol sepultava ao vivo em uma coletiva transmitida a todo o mundo o ministro dos Esportes, deixando claro que já não trabalhava com ele como interlocutor para a preparação da Copa do Mundo de 2014.
"Em novembro, a ideia é a de encontrar o novo representante do governo de Dilma Rousseff que agora está liderando os trabalhos de preparação da Copa no âmbito governamental", disse Jerome Valcke, secretário-geral da entidade, na esperança de que até lá o Palácio do Planalto tivesse designado a pessoa que fará o contato com a Fifa. "Estou certo de que a presidente (Dilma) tomou a decisão certa em escolher uma pessoa, seja o que ocorrer com Orlando Silva", completou Valcke anteontem.
Mas com a decisão de Dilma de manter Orlando no cargo, pelo menos por enquanto, a Fifa passou a viver uma saia-justa. Ontem, sua direção de comunicação chegou a ligar para jornalistas que haviam escrito matérias sobre as declarações de Valcke, alertando que o secretário-geral não queria dizer o que disse e que não estava considerando Orlando Silva como demitido.
Pessoas ligadas ao Comitê Organizador Local revelaram que a entidade teme que a declaração de Valcke aprofunde ainda mais a crise entre o governo e a Fifa, numa percepção do Palácio do Planalto de que a Fifa esteja forçando uma demissão do ministro para permitir que seus interesses sejam defendidos.